Me apelidei de dúvida e assim me interroguei.
Confirmei as dúvidas que acreditava ter.
Se a jarra é linda mas não brilha e ofusca,
deveria lustrá-la como uma porcelana?
Entrei num rio caudaloso
cercado de diferentes opiniões.
E algumas dessas opiniões
rasgavam minhas explicações futuras.
Mas ainda assim, resolvi enfrenta-las.
Não podia amarrar meus olhos
nas ondas das tendências externas.
Ainda que o presente seja bonito e bem tratado,
não será a porcelana desejada.
Vou enfatizar meu barco
e seguir atravessando as turbulências.
As dúvidas consomem num primeiro momento.
Num segundo, confortam minha forte opinião.
Sem pressa sigo;
Queimando o pé e molhando os lábios.
À caminho do meu oasis.
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