sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Me erra!


Se eu fosse apenas uma lembrança,
você agiria igual?
Se eu fosse opaco você tentaria refletir
o que guarda à sete chaves?
Você me procura e acha numa passarela,
como quem quer algo; me erra!
Você troca de cidade e de terra,
como quisesse voltar no tempo; me erra!
Você pisa no chão mas não enxerga,
como quem clama uma queda; me erra!
E no mundo da fantasia brincam as três marias.
Mas aqui não é disneylândia, não!
E nessa idéia de desconversar,
de rir quando se quer chorar,
de justificar seu "paladar",
caem sobre seus próprios atos.
Errantes sorriem, com um medo peculiar
de não querer errar e se machucar,
enquanto vestem seus atestados de fraqueza.
E um arquipélago vai se formando,
enquanto as ilhas se perdem na história.
E se me ver na rua, não berra.
E se sonhar comigo, não gela.
Mas por favor, não esqueça:
Vê se, vê se me erra

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