Minhas mãos estão feridas pelos dardos que atiro nas nuvens,
todo dia, pra ver se desfaço minhas ilusões.
Eu me rego desse banquete envenenado.
Me perco tentando desvendar a cor de um raio de sol,
que todo dia tento enxergar, só pra desfazer esse mito.
Eu me rego desse envenenado banquete .
Assim como os trabalhadores todo dia poderiam
escrever suas histórias em um livro,
essa história daria uma coleção.
Os mapas, as chuvas, as frentes se refizeram,
colapsando o meu mundo conhecido.
Eu mesmo, quase refiz a geografia.
Como um navegante que viaja meses, anos,
a terra firme me valia mais que ouro.
Certifiquei-me de ter, então, bases sólidas,
assim como meu pé sustenta meu corpo.
E andei...
Blefei comigo mesmo e por consequência,
cavei um lugar no cemitério que meu crânio abriga;
pras minhas paixões; pras minhas donzelas de ferro.
Simplesmente, brilhante! Estás no caminho certo, continue assim.
ResponderExcluirObrigado pela atenção e pelo elogio.
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