segunda-feira, 9 de julho de 2012

Desabafo lúcido.

Quero agir na sua fonte;
aonde você não ousa encarar.
Quebrar essa carapaça atual errônea,
que tantos açoita, que não protege e só vicia.
Não que eu não acredite em você;
apenas não confio em ninguém.
Você me entende?

Se você se ver livre, me diz,
que eu me livro quando contigo.
Do contrário, não me digas o que pensas.
De fútil já me basta a televisão e todos os seus discípulos,
compartilhando tendências fajutas
sem formar sequer razão.

Siga na contramão e me encontrarás,
mas não necessariamente me reconhecerás.
Estou vestido apenas para a convivência.
Somos camaleões, nos adaptamos;
mas essências não mudam.
Se você não compactuar,
se não quiser ser global,
já seremos dois e eles, menos um.

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