domingo, 21 de julho de 2013

Economia e futebol

Futebol e economia são assuntos distintos, ainda que haja pontos de convergência entre esses, tais como a inflacionada dos últimos anos do mercado futebolístico. Todavia, aqui farei uma analogia entre os mesmos. Como brasileiro e tricolor que sou, a analogia consiste no time tricolor e na economia brasileira. Não entrarei nas especificidades da economia brasileira, até porquê não sou um estudioso da mesma para assim dissertar.

Pois bem, após o jogo de hoje entre Fluminense x Vasco, no qual o Fluminense perdera por 3x1, me chamou atenção um fato curioso que relacionava o time do Fluminense e a economia brasileira. O ponto de convergência consistia num erro crucial, no qual os engenheiros com suas visões sistêmicas pouco erram, que seria um erro na base/de base.

Um erro básico tricolor consistiria em montar um time com "medalhões" do meio pra frente, como Fred, Deco e cia, porém abdicar da mesma preocupação com o sistema defensivo. E por sistema defensivo leia dos volantes aos zagueiros. Com essa discrepância entre ataque e defesa, até que ponto é vantajoso jogar atacando, expondo seu "calcanhar de Aquiles" do que jogar no contra-ataque, como fora campeão jogando ano passado?

A analogia da economia brasileira se faz pois o Brasil tem os mesmos erros básicos. Nesse caso, o erro consiste na precária infraestrutura brasileira, que não comporta o que potencialmente poderia se demandar dela. O Brasil cresce, mas com o seu crescimento econômico, a defasagem econômica-serviços públicos prestados também cresce. A analogia consiste na mesma pergunta, até que ponto é vantajoso assim continuar?

Reformas básicas são necessárias nos dois casos. No caso do Fluminense, um investimento melhor canalizado para volantes, laterais, zagueiros e goleiro. No caso brasileiro, investimentos na infraestrutura com objetivo de diminuição de custos e de melhores serviços públicos prestados. Não vale mais crescer com os calcanhares de fora. Que se conserte prontamente nossas falhas, queremos de fato crescer. Queremos crescer BEM.

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